sábado, 1 de setembro de 2012

ENIGMA


Enigma: Quando ia a Santo Ivo encontrei 1 homem com 7 mulheres, cada mulher com 7 sacos, cada saco com 7 gatos, cada gato com 7 gatinhos. Homem, mulheres, gatos e gatinhos, quantos iam a Santo Ivo?

Resposta:
1 homem + 7 mulheres = 8 pessoas
Cada mulher com 7 sacos (7x7 = 49 sacos)
Cada saco com 7 gatos (49x7 = 343 gatos)
Cada gato com 7 gatinhos (343x7 = 2401 gatinhos)
Então 8+343+2401 = 2752 (os 49 sacos não são seres vivos, por isso não são somados)


10 dicas básicas para uma boa saúde

10 dicas básicas para uma boa saúde 2008-05-29 14:10:06 cri A diabetes ainda é uma doença sem cura. No entanto, se os pacientes a controlam bem, podem diminuir sensivelmente as complicações decorrentes da enfermidade, melhorar a qualidade de vida e prolongá-la notavelmente. Hoje, daremos 10 dicas básicas elaboradas a partir de indicações de médicos especialistas no tema. Estes conselhos melhoram o tratamento e a prevenção da diabetes. 1. É bom tomar diariamente um copo de leite desnatado e comer 250 gramas de queijo sem gordura. Algumas substâncias dos laticínios podem atrasar a transformação do açúcar dos alimentos no sangue. A proporção de diabéticos entre as pessoas que consomem derivados de leite com freqüência é até 70% menor em relação àquelas pessoas que não consomem estes produtos. 2. Comer espinafre no jantar. O espinafre é rico em magnésio, mineral que favorece a contenção do desenvolvimento da diabetes do tipo 2. O consumo habitual de magnésio pode diminuir em 10% o risco de ter a doença, especialmente nos pacientes que têm problema de obesidade. Neste caso, a diminuição pode alcançar até 20%. 3. Caminhar 1.500 metros diariamente. Este hábito pode reduzir em um terço o risco de morte entre os diabéticos. O movimento faz com que as células aceitem a insulina com mais facilidade e os pacientes podem controlar melhor o nível de açúcar no sangue. 4. Depois de jantar, é bom desfrutar de alguma obra cômica. Segundo um especialista, qualquer pessoa saudável, e não apenas os diabéticos, pode diminuir o nível de açúcar em seu sangue com risadas alegres e freqüentes. 5. Se possível, divida o café-da-manhã, o almoço e o jantar em várias refeições ao longo do dia. Desta forma, come-se várias vezes, mas em pequenas quantidades. Esta medida pode prevenir a absorção de uma grande quantidade de glicose de uma vez só, evitar um aumento súbito do nível de açúcar no sangue e a liberação de muito insulina. 6. Não deixe passar nenhuma das três refeições básicas do dia. Quando uma pessoa sente fome, o nível de açúcar no sangue baixa rapidamente. No entanto, a ingestão de alimentos nessa situação gera um aumento imediato da taxa de glicose no corpo, fazendo com que o pâncreas libere muito mais insulina e provocando má-circulação. 7. Cultive o hábito de dormir e levantar-se cedo. Os diabéticos devem deitar-se antes das 11 da noite e dormir por 8 horas. Muitas pesquisas mostram que a falta de descanso altera seu organismo, afetando a metabolização do açúcar no sangue e o nível de insulina. 8. Exercite diariamente a musculatura mais flácida durante 10 minutos. Este exercício pode melhorar sensivelmente o nível de açúcar no sangue. Como se pratica? Em primeiro lugar, contraia os músculos e, em seguida, os relaxe. É bom praticar este exercício com todos os músculos do corpo. 9. Consuma diariamente meio copo de soja. Os especialistas afirmam que, segundo algumas pesquisas, o consumo de meio copo de soja todos os dias ajuda a manter estáveis os níveis de açúcar no sangue e no pâncreas. Este alimento, que contém uma alta concentração de fibras, melhora a digestão, facilitando a liberação de glicose. Se puder conseguir a soja negra, é recomendável, já que, segundo a medicina tradicional chinesa, não apenas tonifica os rins, mas também tem outras funções no tratamento da diabetes. 10. Consumir moderadamente alimentos ricos em fibras, como gergelim, amêndoas, aveia, farinha de milho, sorgo, algas marinhas, aipo, alho-poró, broto de soja e outros. Estes alimentos baixam o nível de açúcar no sangue após as refeições, melhoram o metabolismo da glicose, diminuem a quantidade de insulina e gordura no sangue, assim como aliviam a sensação de fome, tão comum entre os diabéticos.

sábado, 5 de junho de 2010

Leitura

OS DIFERENTES NÍVEIS DE LEITURA


Por: Andréa Machado e Edson Teixeira

Ler é uma atividade muito mais complexa do que a simples interpretação dos símbolos gráficos, de códigos, requer que o indivíduo seja capaz de interpretar o material lido, comparando-o e incorporando-o à sua bagagem pessoal, ou seja, requer que o indivíduo mantenha um comportamento ativo diante da leitura.

Para que isso aconteça, é necessário que haja maturidade para a compreensão do material lido, senão tudo cairá no esquecimento ou ficará armazenado em nossa memória sem uso, até que tenhamos condições cognitivas para utilizar.

De uma forma geral, passamos por diferentes níveis ou etapas até termos condições de aproveitar totalmente o assunto lido. Essas etapas ou níveis são cumulativos e vão sendo adquiridas pela vida, estando presente em praticamente toda a nossa leitura.


O PRIMEIRO NÍVEL
É elementar e diz respeito ao período de alfabetização. Ler é uma capacidade cerebral muito sofisticada e requer experiência: não basta apenas conhecermos os códigos, a gramática, a semântica – é preciso que tenhamos um bom domínio da língua.


O SEGUNDO NÍVEL
É a pré-leitura ou leitura inspecional. Tem duas funções específicas: primeiro, prevenir para que a leitura posterior não nos surpreenda e, sendo, para que tenhamos chance de escolher qual material lerá, efetivamente. Trata-se, na verdade, de nossa primeira impressão sobre o livro. É a leitura que comumente desenvolvemos “nas livrarias”.

Nela, por meio do salteio de partes, respondem basicamente às seguintes perguntas:

Por que ler este livro?
Será uma leitura útil?
Dentro de que contexto ele poderá se enquadrar?

Essas perguntas devem ser revistas durante as etapas que se seguem, procurando usar de imparcialidade quanto ao ponto de vista do autor, e o assunto, evitando preconceitos.
Se você se propuser a ler um livro sem interesse, com olhar crítico, rejeitando-o antes de conhecê-lo, provavelmente o aproveitamento será muito baixo.

LER É
armazenar informações;
desenvolver;
ampliar horizontes;
compreender o mundo;
comunicar-se melhor;
escrever melhor;
relacionar-se melhor com o outro.

Pré-leitura
Nome do livro
Autor
Dados bibliográficos
Prefácio e índice
Prólogo e introdução

Os passos da pré-leitura
O primeiro passo é memorizar o nome do autor e a edição do livro, fazer um folheio sistemático: ler o prefácio e o índice (ou sumário), analisar um pouco da história que deu origem ao livro, ver o número da edição e o ano de publicação.

Se falarmos em ler um Machado de Assis, um Júlio Verne, um Jorge Amado, já estaremos sabendo muito sobre o livro, não é? É muito importante verificar estes dados para enquadrarmos o livro na cronologia dos fatos e na atualidade das informações que ele contém.

Verifique detalhes que possam contribuir para a coleta do maior número de informações possível. Tudo isso vai ser útil quando formos arquivar os dados lidos no nosso arquivo mental!

A propósito, você sabe o que seja um prólogo, um prefácio e uma introdução? Muita gente pensa que os três são a mesma coisa, mas não:

PRÓLOGO: é um comentário feito pelo autor a respeito do tema e de sua experiência pessoal.
PREFÁCIO: é escrito por terceiros ou pelo próprio autor, referindo-se ao tema abordado no livro e muitas vezes também tecendo comentários sobre o autor.
INTRODUÇÃO: escrita também pelo autor, referindo-se ao livro e não ao tema.
O segundo passo é fazer uma leitura superficial. Pode-se, nesse caso, aplicar as técnicas da leitura dinâmica.

O TERCEIRO NÍVEL
É conhecido como analítico. Depois de vasculharmos bem o livro na pré-leitura, analisamos o livro. Para isso, é imprescindível que saibamos em qual gênero o livro se enquadra: trata-se de um romance, um tratado, um livro de pesquisa e, neste caso, existe apenas teoria ou são inseridas práticas e exemplos.

No caso de ser um livro teórico, que requeira memorização, procure criar imagens mentais sobre o assunto, ou seja, VEJA, realmente, o que está lendo, dando vida e muita criatividade ao assunto. Note bem: a leitura efetiva vai acontecer nesta fase, e a primeira coisa a fazer é ser capaz de resumir o assunto do livro em duas frases.

Já temos algum conteúdo para isso, pois o encadeamento das idéias já é de nosso conhecimento. Procure, agora, ler bem o livro, do início ao fim. Esta é a leitura efetiva, aproveite bem este momento!

Fique atento!
Aproveite todas as informações que a pré-leitura ofereceu.
Não pare a leitura para buscar significados de palavras em dicionários ou sublinhar textos – isto será feito em outro momento!

O QUARTO NÍVEL
de leitura é o denominado de controle. Trata-se de uma leitura com a qual vamos efetivamente acabar com qualquer dúvida que ainda persista. Normalmente, os termos desconhecidos de um texto são explicitados neste próprio texto, à medida que vamos adiantando a leitura. Um mecanismo psicológico fará com que fiquemos com aquela dúvida incomodando-nos até que tenhamos a resposta. Caso não haja explicação no texto, será na etapa do controle que lançaremos mão do dicionário.
Veja bem: a esta altura já conhecemos bem o livro e o ato de interromper a leitura não vai fragmentar a compreensão do assunto como um todo. Será, também, nessa etapa que sublinharemos os tópicos importantes, se necessário.

Para ressaltar trechos importantes opte por um sinal discreto próximo a eles, visando principalmente a marcar o local do texto em que se encontra, obrigando-o a fixar a cronologia e a seqüência deste fato importante, situando-o no livro.

Aproveite bem esta etapa de leitura!

Para auxiliar no estudo, é interessante que, ao final da leitura de cada capítulo, você faça um breve resumo com suas próprias palavras de tudo o que foi lido.



Um QUINTO NÍVEL
pode ser opcional: a etapa da repetição aplicada. Quando lemos, assimilamos o conteúdo do texto, mas aprendizagem efetiva vai requerer que tenhamos prática, ou seja, que tenhamos experiência do que foi lido na vida. Você só pode compreender conceitos que tenha visto em seu cotidiano. Nada como unir a teoria à prática.

Na leitura, quando não passamos pela etapa da repetição aplicada, ficamos muitas vezes sujeitos àqueles brancos quando queremos evocar o assunto. Para evitar isso, faça resumos! Observe agora os trechos sublinhados do livro e os resumos de cada capítulo, trace um diagrama sobre o livro, esforce-se para traduzi-lo com suas próprias palavras. Procure associar o assunto lido com alguma experiência já vivida ou tente exemplificá-lo com algo concreto, como se fosse um professor e o estivesse ensinando para uma turma de alunos interessados.

É importante lembrar que esquecemos mais nas próximas 8 horas do que nos 30 dias posteriores. Isto quer dizer que devemos fazer pausas durante a leitura e ao retornarmos ao livro, consultamos os resumos. Não pense que é um exercício monótono! Nós somos capazes de realizar diariamente exercícios físicos com o propósito de melhorar a aparência e a saúde.

Pois bem, embora não tenhamos condições de ver com o que se apresenta nossa mente, somos capazes de senti-la quando melhoramos nossas aptidões como o raciocínio, a prontidão de informações e, obviamente, nossos conhecimentos intelectuais. Vale a pena se esforçar no início e criar um método de leitura eficiente e rápido.